segunda-feira, 14 de março de 2011

Ouvintes da AdoraiNet no Japão!

Gemilsone  sua família, em Tóquio: "Saímos de casa correndo e vi os prédios balançarem feito gelatina e os carros pularem no chão como se fossem de brinquedo. Na hora, só pensava em como salvar minha filha. Minha esposa se agarrou a ela, pediu que eu as abraçasse e disse: ‘é isso amor, vai cair tudo, vamos morrer aqui, juntos’”Olá queridos!

      Um outro motivo poderia ser a razão de vocês conhecerem esta bela família, ouvinte do Ministério da AdoraiNet que tive a honra de conhecê-los e acompanhar inclusive os preparativos finais do casamento, a gravidez da Thábata até o nascimento da pequena Alissa.
     Quando comecei a ver os noticiários que relatavam os acontecimentos no Japão, me lembrei deles e meu coração se afligiu, e orei.
     Assim que pude, ao entrar no msn fiquei feliz em ver que o Gemilson estava on line, mas me disse que estavam muito assustados, mas passavam bem, e após vivenciarem todo o caos e estarem em eminência de novos tremores e tsunamis, decidiram sair do Japão e voltarem ao Brasil.
Ele diz: - "aqui nao teve muito estrago, foi medo mesmo, o tremor foi extremamente forte, mas nao teve tsunami, mas agora, nao temos transportes, os supermercados vazios, os prédior balançaram como papel, nao tem como descrever"


     Gemilson deu uma entrevista para a Revista Veja e declarou:

[...] doutorando da Universidade de Tóquio, Gemilson Soares Pontes, de 30 anos. À meia noite, o brasileiro ainda segurava seu kit de sobrevivência (composto por passaporte, água, uma lanterna, uma capa corta-fogo, um mapa do abrigo mais próximo e comida desidratada) e escutava atentamente o apresentador japonês, que falava em 80 mil desaparecidos.

A ansiedade fazia sentido: o paraense tinha muito o que perder. Mora no Japão com a mulher, com quem é casado há três anos, e a filha de onze meses. “Estava checando e-mails quando minha esposa gritou do quarto e perguntou se eu estava sentindo a trepidação também. A princípio, nem liguei muito. Mas, de repente, o tremor ficou forte. Saímos de casa correndo e vi os prédios balançarem feito gelatina e os carros pularem no chão como se fossem de brinquedo”, conta. “Na hora, só pensava em como salvar minha filha. Minha esposa se agarrou a ela, pediu que eu as abraçasse e disse: ‘é isso amor, vai cair tudo, vamos morrer aqui, juntos’”.
Para a surpresa do casal, nenhum prédio despencou. “Os japoneses estavam muito preparados: não vemos nenhuma destruição de nossa janela. Mas o transporte público está parado e os telefones não funcionam. Nossa única comunicação com o mundo é a internet”. Enquanto dava a entrevista por MSN, por duas vezes Gemilson deixou o computador para agarrar sua filha, temeroso de que os pequenos tremores voltassem a se intensificar. 
"Não estávamos preparados" - E mesmo quem já estava ainda mais acostumado com terremotos do que Gemilson se assustou nesta sexta. Foi o caso do estudante japonês Hasuoka Tetsuya que, em seus 22 anos de vida considera “impossível contar o número de terremotos” pelos quais passou. Ele estava em um café perto de sua casa, em Yokohama, segunda maior cidade japonesa e próxima à Tóquio, quando se deu conta de que aquele tremor não era como todos os outros. Correu para rua, aterrorizado.
“As pessoas dizem que estávamos preparados, mas não é verdade. O transporte público não estava preparado para isso, nem a telefonia, que fez tanta falta para nos tranquilizar”, opina. Tetsuya confessa que já se sente menos seguro em seu país. “O epicentro deste terremoto foi próximo a Miyagi, por isso estamos bem. Se ele fosse em Tóquio, não sei o que seria de nós agora”. Como o café ficava perto de sua casa, o estudante pôde conferir se sua família estava bem em apenas alguns minutos.
     Hoje ao conversar com Gemilson, disse que não está sendo fácil tomar essa decisão, mas está priorizando sua família. Eles saem nesta quinta-feira de lá, e precisam de toda a nossa intercessão, pelo caos nos transportes: [...] agora precisamos conseguir chegar no areporto porque nao está tendo quase trem e nossa estação está fechada há 3 dias. Vamos sair com mais de um dia de antecedência pra ver se conseguimos chegar no aeroporto sem problemas. 
     Finalizei nosso conversa: vamos nos falando...estaremos em oração...e no mais...meu bju as suas meninas e força aí pra vcs queridos...leiam Isaías 40:11-31 para lembrarem quem é o Deus que vcs servem e depois Jó 16:19-21...fiquem com o Pai mesmo...com amor, Kercy

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